Leitura Obrigatória
Descrição da imagem: buquê onde se percebe pequenas flores do campo brancas,
envolvendo gérberas amarelas e vermelhas.
Leitura Obrigatória
Leia os meus versos
Os que te agradam
O que te encantam
E os que te irritam
Leia os meus versos
Que são as chaves
Da minha alma
Aquela que não tem morada
E carrega em malas pesadas
Para além dos dias tristes
Tanto os sorrisos
Quanto os enigmas
Leia os meus versos
Que serão neles
Que registrarei
Os meus sentimentos
E por onde andei
Os nobres
E os dignos de guerra
Todos merecedores
Do deleite de teus olhos
Leia tudo
Voraz como sempre fosses
Eu não andarei dizendo
“Eu te amo” em cada esquina
Ainda que mereças ou precises
Vá até os escritos e leia
Permita-me morar no silêncio
Fazendo espiral em contorsão
Acomodando minha cabeça
Entre minhas próprias pernas
E permaneça em proteção de mim
Pelas horas necessárias
Ao retorno de minha gana pela vida
Leia os meus versos
Não pergunte de mim
Não indague de meus planos
Facilite-me o entendimento
Os que te agradam
O que te encantam
E os que te irritam
Leia os meus versos
Que são as chaves
Da minha alma
Aquela que não tem morada
E carrega em malas pesadas
Para além dos dias tristes
Tanto os sorrisos
Quanto os enigmas
Leia os meus versos
Que serão neles
Que registrarei
Os meus sentimentos
E por onde andei
Os nobres
E os dignos de guerra
Todos merecedores
Do deleite de teus olhos
Leia tudo
Voraz como sempre fosses
Eu não andarei dizendo
“Eu te amo” em cada esquina
Ainda que mereças ou precises
Vá até os escritos e leia
Permita-me morar no silêncio
Fazendo espiral em contorsão
Acomodando minha cabeça
Entre minhas próprias pernas
E permaneça em proteção de mim
Pelas horas necessárias
Ao retorno de minha gana pela vida
Leia os meus versos
Não pergunte de mim
Não indague de meus planos
Facilite-me o entendimento
Leia-me por horas
Leia os meus versos
Leia os meus versos
Leia-me sem fim
Foto: Rita Mendonça (outubro/2006)
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