Mais e mais sexo
Descrição da imagem: Em segundo plano, se vê o verde do gramado.
A flor é lilás, com centro amarelo, e com formato que lembra os órgãos genitais femininos.
Mais e mais sexo
Gosto de ver a sensualidade alheia
– o que de mais belo há no ser humano.
E aqui não falo de sexo como peça de um ato só.
Falo, sim, das facetas,
do jogo da conquista,
da permissividade,
da subjugação momentânea, por uma boa causa.
É do andar felino e compassado, que falo
(por que será que quem nos atrai parece bailar?).
Pé ante pé – quase uma dança –
que vai fazendo escravo
os olhos dos que lhe acompanham os passos,
ainda que num consultório médico,
numa fila de banco, ou num hall de apartamento.
Falo do olhar de quietude e sossego,
ao mesmo tempo salpicado de fagulhas
em tom laranja e negro.
Aquele olhar, à primeira vista,
de tédio e desinteresse
e que mira o nada
aparentando acanhamento ou descaso.
Mas é por saber de si,
que se recolhe sem medo.
Falo do cheiro dos que há muito aboliram
a artificialidade dos perfumes
para pronunciarem a sua própria essência.
Dos que vivem sem medo
os seus odores mais secretos.
Cheiro de mato misturado com suor
e os outros líquidos.
Sim, falo deles todos.
É ... falo de sexo, pelo jeito,
ainda que eu sua primeiríssima etapa.
Sei o que vocês estão a pensar...
Qualquer hora eu tomo jeito – prometo!
E me dedico a temas mais sérios,
próprios da minha idade
padrão financeiro e “status” social.
– o que de mais belo há no ser humano.
E aqui não falo de sexo como peça de um ato só.
Falo, sim, das facetas,
do jogo da conquista,
da permissividade,
da subjugação momentânea, por uma boa causa.
É do andar felino e compassado, que falo
(por que será que quem nos atrai parece bailar?).
Pé ante pé – quase uma dança –
que vai fazendo escravo
os olhos dos que lhe acompanham os passos,
ainda que num consultório médico,
numa fila de banco, ou num hall de apartamento.
Falo do olhar de quietude e sossego,
ao mesmo tempo salpicado de fagulhas
em tom laranja e negro.
Aquele olhar, à primeira vista,
de tédio e desinteresse
e que mira o nada
aparentando acanhamento ou descaso.
Mas é por saber de si,
que se recolhe sem medo.
Falo do cheiro dos que há muito aboliram
a artificialidade dos perfumes
para pronunciarem a sua própria essência.
Dos que vivem sem medo
os seus odores mais secretos.
Cheiro de mato misturado com suor
e os outros líquidos.
Sim, falo deles todos.
É ... falo de sexo, pelo jeito,
ainda que eu sua primeiríssima etapa.
Sei o que vocês estão a pensar...
Qualquer hora eu tomo jeito – prometo!
E me dedico a temas mais sérios,
próprios da minha idade
padrão financeiro e “status” social.
Seja o primeiro a comentar
Postar um comentário