Meu brinquedo preferido
Sirvo-me das palavras
como brinquedos encantadores,
adoráveis pedacinho de pureza
espalhados pelo chão que me alicerça.
Férteis pensamentos.
Idéias que se concebem
e germinam, esperando maturação.
Letras e palavras,
como brinquedos de encaixe – um grande Lego –
que agrego a escultura de meus versos,
ao sabor de caprichos e intenções.
Sou o Pequeno Construtor
de meu próprio espelho interior.
Desafio que não pode ser temido.
Brincadeiras
são ensaios amorosos para a vida.
Quebra-cabeças de emoções
– que venham cinqüenta, cem, quinhentas peças –
montados com facilidade
ou com extrema concentração,
a depender do presságio.
No amor, sempre investi horrores.
Treinos exaustivos no Banco Imobiliário.
Nas aplicações sentimentais, desastres,
mas também "bons negócios", não sou de negar.
Dor de amor endurece a alma.
O “War” passa a cair como uma luva,
ensaiando ataques, estratégias
experimentando emoções com os meninos
da rua de minha infância.
Campo de simulação de minha tática
de guerrilha amorosa.
Encerro a missão diária,
lápis guardados em estojo cor-de-rosa,
papéis de carta
ordenados em pastas floridas,
fecho o meu baú de brinquedos
e volto a vida de gente grande,
sem cores, sem rabiscos,
sem ensaios,
onde não é permitido usar borracha
quando se erra.
Foto: Emanuel Galvão (agosto/2006)
como brinquedos encantadores,
adoráveis pedacinho de pureza
espalhados pelo chão que me alicerça.
Férteis pensamentos.
Idéias que se concebem
e germinam, esperando maturação.
Letras e palavras,
como brinquedos de encaixe – um grande Lego –
que agrego a escultura de meus versos,
ao sabor de caprichos e intenções.
Sou o Pequeno Construtor
de meu próprio espelho interior.
Desafio que não pode ser temido.
Brincadeiras
são ensaios amorosos para a vida.
Quebra-cabeças de emoções
– que venham cinqüenta, cem, quinhentas peças –
montados com facilidade
ou com extrema concentração,
a depender do presságio.
No amor, sempre investi horrores.
Treinos exaustivos no Banco Imobiliário.
Nas aplicações sentimentais, desastres,
mas também "bons negócios", não sou de negar.
Dor de amor endurece a alma.
O “War” passa a cair como uma luva,
ensaiando ataques, estratégias
experimentando emoções com os meninos
da rua de minha infância.
Campo de simulação de minha tática
de guerrilha amorosa.
Encerro a missão diária,
lápis guardados em estojo cor-de-rosa,
papéis de carta
ordenados em pastas floridas,
fecho o meu baú de brinquedos
e volto a vida de gente grande,
sem cores, sem rabiscos,
sem ensaios,
onde não é permitido usar borracha
quando se erra.
Foto: Emanuel Galvão (agosto/2006)
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