A hora que dói.
O dia cái e as dores crescer.
Sinto falta da vida que desaparece.
Saudade dos cheiros, dos calores
da mescla de vozes
do barulho dos calçados,
dos abraços, ainda que mal dados.
Ficamos só eu e este silêncio rouco
confortavelmente acomodados
no sofá de dois lugares
da sala vazia de minha vida.
Fumo meu cigarro com filtro.
Bebo meu gole de café.
Meus vícios, agora,
são bons e fiéis companheiros.
Confio neles.
Eles nunca irão me abandonar.
Descrição: foto em branco e preto. Pessoa largada em um sofá, olhos semi abertos, aparentando tristeza
4 Comentários:
"A dor nos faz lembrar que estamos vivos." (A.D.)
Prefiro viver, deixar doer, que insensível ser. Se não sinto dor, sentirei o quê? Nem tanto amor; tão pouco prazer. (Gui Ramos)
Bjo, amigaa!!!
"A dor nos faz lembrar que estamos vivos." (A.D.)
Prefiro viver,
Deixar doer,
Que insensível ser.
Se não sinto dor,
Sentirei o quê?
Nem tanto amor;
Tão pouco prazer.
Inspirou-me, heinnn???? BJUXXXXXXXXX!!!!!
Isso é solidão...rsrs
mas sem ela vc não faria esse lindo poema. É bom chorar um pouco pra tirar a monotomia da vida.
Adorei seu blog, vou seguir ele, vê se gosta do meu também.
Obrigada, querido.
Irei visitá-lo, sim.
Levarei meu Absinto, para bebermos enquanto viajamos pela poesia do Peregrino.
Um abraço.
Rita
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