A dona da história
Descrição da imagem: uma flor branca de grandes pétalas ocupa todo o enquadramento da foto. O seu centro é em rosa forte e com pequenas manchinhas em tom mais escuro e tam´bem em amarelo. O seu formato lembra os pequenos e grandes lábios do sexo das mulheres.
A dona da história
A dona da história
E que se passem os anos
em cansativa lentidão.
E que, eles todos, em somatório,
nos afastem com ares de “nunca mais”.
Nada me verga.
Acredito nos presságios
e no movimento da vida.
Acredito na troca de olhares
e na paz que a ela se segue.
Por trás das várias capas que te guardam,
Simplesmente, acredito.
Em que parte da história? Eu pergunto.
Eu que parte houve a fusão?
Quando, sem perceber, adentrei a porta
– entre as tantas – sendo somente ela
a que me traria até aqui?
Qual caminho segui – sem que soubesse –
e onde lacei teu coração?
E com que força!
Com tranças, tecidas nas noites insones
– incansavelmente –, atei-te a mim,
e te fiz meu, sem que percebesses?
A dona da história.
Dona da minha.
Da tua história.
A dona.
A Madona.
Repousa, guerreiro meu.
Repousa em teus próprios braços
Já que não temos um ao outro
para recompormos as energias
que se fluem com o passar dos dias doridos..
Repousa ao longe, cabisbaixo.
Depois, levanta-te e prossegue.
Prossegue sem medo de perder-se de mim.
Avança, intrépido, em direção oposta – não temas.
Afaste-te de mim, quantas vezes precise
para reafirmar os seus votos pessoais,
ou para o mundo acreditar que venceu a batalha.
Vá, e vá... e vá.... e vá....
Eu, nada temo.
Há muito caminho aconchegada em teu peito.
Nada mais me importa.
em cansativa lentidão.
E que, eles todos, em somatório,
nos afastem com ares de “nunca mais”.
Nada me verga.
Acredito nos presságios
e no movimento da vida.
Acredito na troca de olhares
e na paz que a ela se segue.
Por trás das várias capas que te guardam,
Simplesmente, acredito.
Em que parte da história? Eu pergunto.
Eu que parte houve a fusão?
Quando, sem perceber, adentrei a porta
– entre as tantas – sendo somente ela
a que me traria até aqui?
Qual caminho segui – sem que soubesse –
e onde lacei teu coração?
E com que força!
Com tranças, tecidas nas noites insones
– incansavelmente –, atei-te a mim,
e te fiz meu, sem que percebesses?
A dona da história.
Dona da minha.
Da tua história.
A dona.
A Madona.
Repousa, guerreiro meu.
Repousa em teus próprios braços
Já que não temos um ao outro
para recompormos as energias
que se fluem com o passar dos dias doridos..
Repousa ao longe, cabisbaixo.
Depois, levanta-te e prossegue.
Prossegue sem medo de perder-se de mim.
Avança, intrépido, em direção oposta – não temas.
Afaste-te de mim, quantas vezes precise
para reafirmar os seus votos pessoais,
ou para o mundo acreditar que venceu a batalha.
Vá, e vá... e vá.... e vá....
Eu, nada temo.
Há muito caminho aconchegada em teu peito.
Nada mais me importa.
2 Comentários:
Es dona de muitas historias e da poesia também... Es dona da beleza que abita nos jardins da minha alma... Es ainda a dona da fonte donde meu sentimento emana...
(e não estou fazendo isso com o propósito de teus fãs ficarem ouriçados não viu, se digo meu amor é porque ainda amo e se digo que eis dona porque eis a dona mesmo.).
Teus poemas são por vezes flor por vezes fogo... e a cada um que leio sinto ou perfumado e encantado ou queimado e marcado por ele.
Esteja sempre a brilhar linda e fantástica Estrela irRITAda.
Não sei se o hábito de ouvir MPB, mas seus poemas me levam as mais lindas canções. DONA de Roupa Nova pode ser lida nestes versos, mas claro, há originalidade e sensualidade a mais que só voce sabe por. Parabéns!
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